A Pública – O ano de 2020 marcou um triste recorde na Terra Indígena (TI) Kaxarari, localizada no oeste do município de Porto Velho, capital de Rondônia. De junho a agosto, houve três episódios conflituosos envolvendo madeireiros, empresários e o governo federal, que ocorreram após uma ação das Forças Armadas que patrulhou a TI, segundo o Ministério da Defesa, para tentar coibir o desmatamento e a extração ilegal de madeira na região.
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Witness oferece oficina sobre uso de vídeo com celular na defesa dos Direitos Humanos em Porto Velho
Será nesta terça-feira, 26, a oficina da Witness Brasil, uma organização internacional que apoia e treina ativistas e cidadãos ao uso do vídeo feito com celular para expor violações de direitos humanos.
Leia MaisTrabalhadores rurais fazem ato no Tribunal de Justiça de Rondônia pela prorrogação da proibição de despejos
Em Porto Velho, foi em frente o Tribunal de Justiça de Rondônia o ato para exigir a prorrogação da medida cautelar que suspende os despejos na pandemia, expedida pelo Supremo Tribunal Federal – STF, por meio da ADPF 828.
Várias organizações do campo e da cidade se mobilizaram em atos por todo o país nesta quinta-feira para que judiciário prolongue a proibição das remoções.
Os despejos estão proibidos só até o próximo dia 31 de março, e de acordo com dados compilados pela Campanha Despejo Zero, articulação nacional que reúne 175 entidades, desde que a pandemia de covid-19 chegou ao Brasil em março de 2020 até fevereiro de 2022 houve um aumento de 602% no número de famílias ameaçadas de perder a moradia.
Se a medida não for prorrogada mais de 132 mil famílias, cerca de 500 mil pessoas poderão ser despejadas de seus lares em grave crise social e econômica no país.
Em Rondônia os despejos ameaçam mais de dez mil famílias. No ato na capital estiveram presentes várias famílias do assentamento Chico Mendes, da Gleba Garça, linha H27.
#ProrrogaSTF #DespejoZero #MSTporDespejoZero #ChegaDeDespejos
Amazônia tem recorde de alerta de desmatamento para um mês de fevereiro, aponta Inpe
Em 2022, foram 199 km², os maiores alertas já registrados para o mês desde o começo da série histórica. O início do ano também é o pior da série histórica do Inpe. Somando janeiro e fevereiro são 629 km², ultrapassando com folga o registrado em 2020: 470 km² (recorde até então).
Leia MaisQuem é o arrecadador de campanha de Bolsonaro que conquistou Michelle e Carlos e irritou ruralistas
Felipe Frazão, O Estado de S. Paulo – Um personagem desconhecido da política ganhou destaque na rotina de Jair Bolsonaro e no círculo restrito da família do presidente. O pecuarista Bruno Scheid, de Ji-Paraná (RO), apontado como principal responsável por uma arrecadação de campanha para a reeleição em um grupo de ruralistas, tem a porta aberta ao epicentro do poder federal. Ele surpreendeu o meio político ao revelar proximidade com as duas pessoas de maior intimidade com o presidente: a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o filho e vereador Carlos Bolsonaro – dos quais poucos conseguiram se aproximar.
Leia MaisQuem votou pela urgência de votação do PL que autoriza mineração em terras indígenas?
G1 – O PL 191 de 2020 estabelece, entre outras coisas, regras para a mineração, exploração de hidrocarbonetos, como petróleo, e a geração de energia elétrica em terras indígenas. O texto também abre a possibilidade de as aldeias explorarem as terras em outras atividades econômicas, como agricultura e turismo. A Câmara dos Deputados aprovou a urgência para votação do projeto, o que significa que ele agora pode ser votado diretamente no plenário da Casa, sem passar por comissões temáticas.
Leia MaisMST Rondônia divulga ação ambiental e doação de alimentos a indígenas
Segundo o povo Cubano, “ser solidário não doar o que te sobra, mas o que pode te fazer falta”.
Leia MaisBolsonaro é recebido por grupo de apoiadores e com protesto em Porto Velho
O presidente Jair Bolsonaro esteve nesta quinta, 03, em Porto Velho, capital de Rondônia.
Ele se encontrou com o presidente de Peru, Pedro Castilho, de extrema-esquerda para, segundo a assessoria, tratar de comércio bilateral e acesso ao Oceano Pacífico.
Apoiadores o receberam com ‘motociata’ no trajeto do aeroporto Internacional Jorge Teixeira ao Palácio Rio Madeira. Um forte esquema de policiamento foi montado no entorno da sede do governo do estado. Só quem se credenciou antecipadamente pode passar pelo bloqueio da polícia no percurso da comitiva presidencial.
Em vários pontos da cidade houve também manifestações contra a presença do presidente, com faixas de protesto em defesa da ciência e de direitos ameaçados ou extintos com a chegada de Bolsonaro à presidência.
Na Assembleia Legislativa do Estado, próxima ao local do encontro entre os presidentes, um grupo em oposição ao governo fez ato simbólico.
O protesto avançou para a entrada do Centro Político-Administrativo do governo, mas não para além do bloqueio e policiais tentaram impedir uso das faixas.
Parte 3: O MST e a Reforma Agrária Popular; A luta contra a criminalização
Por Luciana Oliveira, no Brasil 247 – As ocupações de terra, as mobilizações, a luta por escola e por educação, a produção de alimentos saudáveis e várias outras ações marcam a história do Movimento dos Sem Terra em Rondônia.
Nos últimos anos tem sido permanente e intensa a luta para combater a crimininalização do movimento.
O MST e a Reforma Agrária Popular; Parte 2: Agroecologia e solidariedade
Na segunda reportagem da série sobre assentamentos do Movimento dos Sem Terra em Rondônia, vamos mostrar que os trabalhadores rurais são capazes não só de produzir de maneira sustentável, mas também de compartilhar.
Agroecologia e solidariedade em movimento.
Vamos mostrar ainda um projeto de reflorestamento do MST que prevê o plantio de 100 milhões de árvores no país e um milhão em Rondônia.